terça-feira, 20 de agosto de 2013

O QUE DIZEM OS UMBIGOS

Dia 31 de Agosto de 2013 - das 19h00 às 23h00 - Foi um Sarau inesquecível, uma noite de surpresas interessantes onde poetas e poetisas faziam  um revezamento, tanto nas apresentações, quanto nas performances que deslumbrava quem estava presente com os conteúdos de cada poema e dentro desse modelo de  revezamento com momentos de música com a minha participação também, quando toquei e cantei minhas antológicas canções: "Chão americano" e "Jangadeiro", que contrapôs ao processo entre o jovem e o velho ali representados por nós fomentadores e militantes da cultura.
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Neste dia 31 de Agosto de 2013 às 23h50 chegamos na Casa de Farinha, o poeta Escobar Franelas, a poetisa Inês Santos, o músico Zulu de Arrebatá e eu, que depois de tudo, fomos ter com Xavier numa noite fria e de lua misteriosa e minguante, por entre nuvens espessas. Chegamos na Casa de Farinha onde qual fantasmas endemoniados chegamos assustando as pessoas que não nos esperava a meia-noite cinzenta. E ali permanecemos até que o Zulu de Arrebatá pudesse cantar o Martírio de Raberuan e Sacha, para o Escobar gravar um clip sei lá prá quê. A Inês que nos deu carona ficou refém daquela situação e o Xavier empolgado retratava (foto ao alto) e servia hamburgér frito com cerveja e nos olhava com olhos de quem queria aprontar alguma coisa com aqueles espiões saídos do frio noturno de agosto. Um de chapéu de coro que tirava o violão como numa mágica, outro de gorro de çelo de lhama, o outro de touca de lã escura e cavanhaque grisalho e ela de rosto pálido como uma musa musga enebriada de sono.   .

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