Pra quem curte a rede social, Sacha Arcanjo está agora também no Facebook, estaremos postando lá também as informações e shows.
Clique e confira:
Até lá!!!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Sarau com Sacha, por Cláudio Gomes
Na cesta de Sacha
No sarau da casa amarela, Akira arranjou uma sexta para Sacha contar as razões e emoções que os destinos colocaram na arte que faz da vida e na vida que faz da arte. Deliciosamente nos embalou com seus artigos de primeira necessidade. Sim, depois que você o conhece, ouve, lê e vê bem dentro dos olhos dele cantando, não pode imaginar mais a própria vida, a emoção, seu próprio ritmo sem continuar ouvindo o Mestre sempre, para religar a alma à Natureza Superior.
Fiz da arte minha religião. Escolhi alguns sacerdotes para me ligar às estrelas. Sacha é um desses, que não sai da minha tenda de orações. No sarau da casa amarela isso mais uma vez ficou provado.
Foi uma sessão de emoções. A flor da pele instalou-se nos bons que ali foram receber as sutras sertanejas de Sacha Arcanjo. Não cantou "Água clara de cascata" nem a " Última fome". E ainda assim o cidadão-cantante trovou mais uma vez meu coração e minha mente. E se engulimos algumas lágrimas, foi apenas para lubrificar a garganta e desembargar a voz.
Cláudio Gomes – 09/10/2011.
Sarau com Sacha, por Escobar Franelas
Sarau com Sacha Arcanjo – História de um Artista e Cidadão
Não adianta dizer que nós, que cultuamos a obra de Sacha Arcanjo, esse querubim desbravador cultural de voz maviosa, poesia artesã e militância cidadã. Não adianta falar que amamos, proclamamos e devotamos um amor profundo a um artista tão nobre, de voz franca e tranquila, de gestos comedidos, de pensamentos profundos e aplicáveis à arte e ao dia-a-dia. Não adianta, pois – tomando aqui o bordão do Obama – definitivamente, Sacha é o cara.
Tivemos na última sexta uma oportunidade única de ouvi-lo cantar e contar suas histórias. E são tantas, e são tão belas, que corremos sempre o risco de, discorrendo sobre ele, falar em demasia, elogiar ao quadrado, puxar o saco e deixar a crítica passar ao largo. Razões para pleonasmos e hipérboles não faltam, mas vamos tentar manter alguma racionalidade.
Faço coro com tudo isso pois não tenho culpa se, toda vez que posso ouvi-lo, uma aura celeste desce sobre meus ouvidos e meus olhos, e sei que, mais do que entretenimento, estou participado de um ritual, um culto ao belo.
No sarau com Sacha Arcanjo n´A Casa Amarela, sexta-feira última (07 de outubro), ele, desprevenidamente, pegou o violão para testar o som e, ao término da breve interpretação, o público o aplaudia. Não teve jeito, o show começara. Rememorando então seu nascimento em Irecê, Bahia, no distrito de Gabriel (hoje município São Gabriel), Arcanjo viajou de volta ao passado, recordou passagens da adolescência, os primeiros aprendizados, a viagem para São Paulo, a chegada em São Miguel, o emprego na Bardela, a parceria com Raberuan, as cantorias no quintal de casa, a visita dos pesquisadores que serviram de base para a exposição de arte na Capela Histórica em 78, o surgimento do MPA, os shows, as viagens, os discos, os 60 anos.
Acima disso, cantou e explicou o processo de criação de alguns dos seus sucessos como Chão Americano, Jangadeiro e Projeção. Declamou poesias, falou de tempos difíceis, não fugiu de reflexões mais elaboradas sobre a condição de ser artista na periferia de um grande centro urbano. Sacha, enfim, brindou-nos com seu melhor.
Quando findou, passava da meia-noite e meia. Não importa, estávamos todos como que envolvidos em um manto sob os auspícios da Beleza. E essas imprecisões do tempo são típicas para quem está em êxtase.
Nós estávamos.
Escobar Franelas - 08/10/2011.
Sacha no 6º Sarau da Casa Amarela
Local: Casa Amarela
Rua Julião Pereira Machado, 27
(perto da SABESP, em frente ao
Colégio Hugo Takahashi)
São Miguel Paulista – São Paulo
Data: 07/10/2011 – 6ª feira, às 20h
Convidado especial: Sacha Arcanjo
Pessoal
Sou suspeito para falar do Sacha Arcanjo, a quem conheci de forma impessionante em 1978, na Mostra de Arte e Cultura realizada na Capela Histórica de São Miguel Paulista, que aliás, deflagrou o processo de construção do Movimento Popular de Arte – o MPA. Impressionante porque por si só, Sacha naquela época era uma figura impressionante, lacônico, barbudo, cabeludo e desgrenhado, vestindo uma capa longa e surrada que lhe davam um jeito de Antonio das Mortes do Deus e o Diabo na Terra do Sol, e então eu vi aguela figura mais para profeta do que para poeta, pendurando poemas escritos à mão com pincéis atômicos, em enormes folhas de papel embrulho de cor cinza, desses encontrados facilmente nos secos e molhados da época, ainda existem?, no varal de poesia instalado na capela - ajeita daqui, um pouco mais para lá, essas coisas.
E para compor mais ainda o cenário impactante, no momento que cheguei à Capela quase arruinada, a figura sinistra estava justamente pendurando o impressionante poema “Fala, Vagabundo”, de sua autoria, que era uma grande porrada social e política em plena ditadura militar. Li o poema num papel de quase dois metros de altura, preso no chão com um paralelepípedo que naquela época era comum, gostei demais do poema mas pensei comigo – esse é doido de pedra, e foi assim que conheci o Sacha de quem tornei-me amigo para sempre e assíduo frequentador do seu quintal.
Além do poeta genial, compositor genial e cantador genial que o Sacha é, tem um outro aspécto que me chama demais a atenção na sua trajetória, a sua impressionante contribuição para o desenvolvimento cultural da zona leste de Sampa, ele que chegou em São Miguel Paulista, vindo de São Gabriel – BA, há mais de 42 anos, e aqui virou personagem essencial.
Contribuição tão importante que dá para escrever um livro, alguém com aptidão para biografias devia incumbir-se disso. Contribuição tão fundamental que acho que devíamos iniciar já um movimento para que a Câmara Municipal de São Paulo outorgue a ele o título de Cidadão Paulistano pela folha de serviços culturais prestados a essa cidade, a capivara do Sacha é quilométrica, isso sim é uma boa idéia.
Pois é esse impressionante Sacha Arcanjo que estará no 6º Sarau da Casa Amarela no dia 07/10/2011 e por isso todos já sabem que será imperdível e impressionante, e que ninguém poderá faltar a essa indaga.
Um abraço do Akira.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
SACHA ARCANJO NA CASA AMARELA
Sacha Arcanjo toca nesta sexta feira dia 07 de outubro no sarau da Casa Amarela Espaço Cultural.
O sarau mensal, comandado por Akira Yamsaki, tem aberto espaço a artistas da região e sempre traz um convidado especial. No sarau já tivemos Ivan Neris, Escobar Franelas, Edvaldo Santana e, agora, Sacha Arcanjo. A entrada é franca e o show, imperdivel!
Compareçam!
SARAU DA CASA AMARELA
Rua Julião Pereira Machado, 07
(atrás da escola Carlos Gomes, próximo a Sabesp)
Mais informações:
http://www.acasaamarela.net/
O sarau mensal, comandado por Akira Yamsaki, tem aberto espaço a artistas da região e sempre traz um convidado especial. No sarau já tivemos Ivan Neris, Escobar Franelas, Edvaldo Santana e, agora, Sacha Arcanjo. A entrada é franca e o show, imperdivel!
Compareçam!
SARAU DA CASA AMARELA
Rua Julião Pereira Machado, 07
(atrás da escola Carlos Gomes, próximo a Sabesp)
Mais informações:
http://www.acasaamarela.net/
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